Markus Zusak - A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS (Editora Intrínseca)



Título: A Menina que Roubava Livros
Autor (a): Markus Zusak  [lista]
Editora: Intrínseca
Período de Publicação: 2007-2013
Número de Páginas: 480 e 384 (edição econômica)
ISBN: 978-85-98078-17-5 e 978-85-98078-37-3 (edição econômica)
Arte da Capa:
Ilustrador (a):
Tradutor (a): Vera Ribeiro
Edição Original: The Book Thief, 2005, Austrália, Editora Picador
Edições: 1ª (2007, 2010, 2012, 2013), 2ª (2008, 2011, edição econômica)





Contracapa: Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.


Orelha: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.


Site da Editora (2013): A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.


Outras Informações:


Títulos do livro em outros países: The Book Thief (Austrália, Inglaterra, Estados Unidos), Die Bücherdiebin (Alemanha), La Ladrona de Libros (Espanha), La Voulese de Livres (França), La Bambina che Salvara i Libri (Itália), A Rapariga que Roubava Livros (Portugal), Boktyven (Noruega), Hotul de Carti (Romênia), Kitap Hirsizi (Turquia), Книжный Вор (Rússia), Pencuri Boku (Indonésia, Malásia), Złodziejka książek (Polônia).


Prêmios recebidos: Commonwealth Writers Prize for Best Book (2006), Horn Book Fanfare (2006), Kirkus Reviews Editor Choice Award (2006), School Library Journal Best Book of the Year (2006), Daniel Elliott Peace Award (2006), Publishers Weekly Best Children Book of the Year (2006), Booklist Children Editors' Choice (2006), Bulletin Blue Ribbon Book (2006, referente mês de maio),  ALA Best Books for Young Adults (2007),  Prêmio Michael L. Printz, da YALSA [The Young Adult Library Services Association] (2007, indicado), Book Sense Book of the Year (2007) e Pacific Northwest Young Readers Choice Master List (2009).

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