Depois do sucesso, a consagração. Sra. Leandro Dupré lança sua
obra-prima: Éramos Seis.
por Daniel Medeiros Padovani
Capa da 1ª edição do livro de 1943, publicada pela Companhia Editora Nacional, com ilustração de Dorca |
Na postagem anterior [link], foram
narrados os bastidores do lançamento do primeiro livro da autora brasileira
Maria José Dupré, na época conhecida como Sra. Leandro Dupré. O romance de Teresa Bernard alcançou
grande sucesso, mas nada comparado ao sucesso que alcançaria o livro seguinte
da escritora: Éramos seis. Acredito
que são poucos os leitores no Brasil que não tenham pelo menos ouvido falar da
saga da bondosa Dona Lola na criação de seus quatro filhos.
A primeira edição do livro chegou
às livrarias em 1943 pela Companhia Editora Nacional. Após isso, o livro passou
a ser reeditado, ano após ano, por várias editoras, até chegar ainda com força
nos dias atuais. Foram milhões de cópias vendidas, além de tradução para o
espanhol, francês e sueco (na realidade, Éramos
seis foi o primeiro romance brasileiro traduzido para o sueco).
Éramos seis é a história de luta e perseverança de uma família, que
com coragem enfrentam os problemas do dia a dia e sobrevivem em meio às
dificuldades econômicas. Os acontecimentos que se sucedem são narrados por
Eleonora, a Dona Lola, uma bondosa e batalhadora mulher que faz de tudo pela
felicidade do marido, Júlio, vendedor numa loja de tecidos, e dos quatro filhos
do casal: Carlos (o Calucho), Alfredo, Julinho e Maria Isabel. A casa da
família, situada na Avenida Angélica, em São Paulo, é o cenário das alegrias e
tristezas dessa família que se parece com muitas famílias brasileiras. Na casa
ainda vivem a empregada Durvalina e o gato de Isabel, Caçarola.
A mesma ilustração de Dorca na capa da Editora Brasiliense, 1944-1945, desta vez mencionando o prêmio ganho pela obra |
Dona Lola narra sua história
desde a infância de seus amados filhos, numa época que Júlio trabalhava
arduamente para pagar as prestações da casa, até chegar à idade adulta dos
mesmos e os caminhos tomados por cada um. São 28 anos de narrativa, que se
inicia por volta de 1914 e se entende até 1942, visualizando dois eventos
históricos ocorridos na cidade de São Paulo e que influencia o dia a dia desses
amados personagens: a Revolução Paulista de 1924 e a Revolução
Constitucionalista de 1932 (que deu origem ao feriado de 9 de julho no estado
de São Paulo, e que nomeia algumas ruas e avenidas no estado).
A família de Dona Lola, formada
por sua mãe e as irmãs Clotilde e Olga, vive na cidade de Itapetininga, onde,
em certo momento da narrativa, Lola e seus filhos vão passar alguns dias de
férias. Na cidade ainda vivem Tia Candoca (única irmã da mãe de Lola), com sua
filha Mocinha, o genro Nelson e seus animais de estimação (sua cadela Pirata,
seu papagaio Mulata e a cabritinha Esmeralda), além da fofoqueira Dona Carola e
Zeca, o jovem rapaz que casaria com Olga anos depois (e lhe daria cinco
filhos!). Dona Lola também tem uma tia rica em São Paulo, Emília, irmã de seu
pai, já falecido, uma senhora fanática pelas árvores genealógicas das famílias
paulistanas, e que vive com as filhas Adelaide e Justina (que falece logo no
começo do livro) num lindo palacete na Rua Guaianases. É nesse palacete que
ocorre o casamento de Laura, sua neta, e colocam em contato Dona Lola e Júlio
ao luxo das famílias ricas de São Paulo. Entre os convidados estão Tia Elvira,
outra irmã do pai de Lola. Da família de Júlio, só são mencionadas no livro sua
mãe e sua irmã Maria, moradoras de Belo Horizonte, que passam alguns dias na
casa de Júlio, e o Tio Inácio.
“Nesse mesmo ano, no dia do meu aniversário, recebi de Clotilde três caixinhas de figos secos, três "tijolos" de goiabada (pedindo desculpas porque dessa vez saiu puxa-puxa) e três latinhas de doce de marmelo. Olhei tristemente pensando: "Quem havia de dizer! Somos apenas três, e Éramos Seis!"
(trecho extraído do final do
capítulo 15)
Pequena alteração no layout da capa e nas cores da ilustração de Dorca, Editora Brasiliense, 1953 |
De Itapetinga são enviados
regularmente para Dona Lola e sua família tijolos de doces, já que sua mãe e
suas irmãs são doceiras. É através desses tijolos que Dona Lola nota a
diminuição de sua família, já que o número de tijolos enviados inicialmente era
um para cada pessoa do grupo familiar, ou seja, seis, e vai diminuindo com o
tempo conforme seus filhos vão tomando seu rumo na vida: seu marido morre cedo
devido a problema de saúde; seu rebelde filho Alfredo some pelo mundo; sua
caçula Isabel casa-se com Felício, que para desgosto de Dona Lola é um homem
desquitado, algo polêmico e inaceitável na época; Julinho começa a trabalhar na
mesma loja em que seu pai trabalhava e se casa com Maria Laura, a filha do
patrão, Barbosa. Para entrar em sociedade com o sogro numa filial que seria
aberta no Rio de Janeiro, Julinho consegue convencer Dona Lola à vender sua
amada residência da Avenida Angélica. No final, sobram apenas Dona Lola e o
amoroso filho mais velho, Carlos. Mas até mesmo esse último refrigério é tirado
de Lola, já que seu amado filho morre vítima de uma doença estomacal, a mesma
que matou seu pai anos antes.
Capa criada por Nico Rosso para a Editora Saraiva, 1957 e 1964 |
À Dona Lola só resta as
lembranças de uma vida dedicada ao marido e aos filhos, enquanto envelhece
sozinha num pequeno quarto do convento das Irmãs Esperança, na rua Consolação,
que lhe permite ainda frequentar o Teatro Municipal. Lembranças das repreensões
ao
Capa da Editora Saraiva, entre 1966-1969, já com o nome Maria José Dupré. Criação de Nico Rosso. |
seu arteiro filho Alfredo, quando aprontava com os também bagunceiros
Vira-Mundo e Raio Negro. Lembranças das conversas com a vizinha Dona Genú, que
amava funerais. Lembranças das brincadeiras de seus filhos com as filhas de
Dona Genú: Joca, Lili e Leonor. Lembranças... Lembranças de um tempo que "éramos seis".
O livro, que ganhou o Prêmio Raul
Pompéia (da Academia Brasileira de Letras) em 1944, foi escrito inicialmente
para o público adulto, mas ao ser colocado no catálogo da coleção Vaga-Lume da editora Ática a partir
1973, passou a ser lido por muitos jovens em idade escolar. Ele traz alguns
assuntos polêmicos para a época que refletiam as mudanças e o cotidiano da
família brasileira na década de 1920 e 1930, como o preconceito por pessoas
divorciadas ou separadas, a dura realidade da criação e educação de filhos, a
diferença existente entre ricos e pobres, o uso de grosseria na comunicação
familiar, entre muitos outros.
Capa para o livro Dona Lola, nos traços do alemão Walter Lewy, para a Editora Brasiliense, 1949 |
Éramos seis foi o maior sucesso de Maria José Dupré, e devido a
esse sucesso alcançado, os leitores ficaram curiosos em saber como Dona Lola
passou seus últimos anos depois dos eventos narrados no livro. Para saciar essa
curiosidade, seis anos depois do lançamento de Éramos seis (1943), Maria José Dupré publicou uma sequência, o
livro Dona Lola (em setembro de
1949). Nessa sequência, Dona Lola já não vive mais no quartinho da pensão das
freiras. Ela foi morar com sua filha Isabel, no pobre bairro de Cambuci,
ajustando-se a um novo tipo de vida. O livro traz o resultado, alegre ou
triste, das decisões tomadas pelos filhos de Dona Lola no rumo tomado na vida.
A bondosa Dona Lola sofre devido ao que a vida reservou para seus dois filhos
"rebeldes", Isabel e Alfredo, já que Isabel é agredida pelo marido e
Alfredo volta louco da guerra. Em compensação, apesar de distante, Julinho
tornou-se um comerciante bem sucedido no Rio de Janeiro. Por se passar durante
o período final da Segunda Guerra Mundial, o texto reflete o desespero das
famílias brasileiras da época que tinham parentes e amigos lutando no conflito
(os pracinhas).
Mais uma criação de Nico Rosso para a Editora Saraiva (1958 e 1968) |
O livro Dona Lola foi publicado pela editora Brasiliense em 4 edições na
primeira metade da década de 1950. A capa da primeira edição foi desenhada pelo
judeu alemão Walter Lewy (1905-1995), que deixou a Alemanha em 1938, numa época
que o nazismo começou a proibir manifestações artísticas dos judeus,
estabelecendo residência em São Paulo. Walter Lewy é considerado o pai do
surrealismo no Brasil. Duas novas edições foram publicadas pela editora Saraiva
em 1958 e 1968. Após isso, o livro saiu de catálogo no Brasil. Passados mais de
45 anos da publicação da última edição, esse é um livro raro que pode ser
encontrado apenas em alguns sebos ou bibliotecas com acervo que contenha livros
muito antigos. Mas para os interessados em saber o destino de Dona Lola e sua
família, vale a pena o garimpo literário.
Outra capa desenhada por Nico Rosso, desta vez para a Coleção Saraiva, em dois volumes (Nº 141 e 142), publicados em março e abril de 1960 |
Com um drama tão familiar, não
seria de estranhar o apelo que Éramos seis tem para ser adaptado pela televisão
brasileira como telenovelas, tão presentes nos cotidianos das famílias do
Brasil. Foram quatro adaptações, além de um filme produzido pelo cinema
argentino em 1945. O filme foi dirigido por Carlos F. Borcosque (que também
escreveu o roteiro), e teve no elenco Perla Achával, Roberto Ariraldi, Tito
Alonso, Juan Carlos Barbieri, Amalia Bernabé, Carlos Cores, Maria Rosa Gallo,
Herminia Llorente, Sabina Olmos, Amalia Sánchez Ariño e Oscar Valicelli.
A primeira adaptação foi escrita
por Ciro Bassini e era exibida ao vivo, duas vezes por semana, em 1958 pela TV
Record. Dona Lola foi interpretada por Gessy Arruda e Júlio por Gilberto
Chagas. Os papéis dos filhos de Dona Lola foram realizados por Randal Juliano
(Carlos), Fábio Cardoso (Alfredo), Silvio Luiz (Julinho) e Arlete Montenegro
(Isabel).
A segunda adaptação, de Pola
Civelli, foi exibida pela TV Tupi no horário das 19 horas entre 1 de maio e 2
de junho de 1967, com direção de Hélio Souto. Nessa versão, Dona Lola foi
interpretada por Cleide Yáconis e Júlio por Silvio Rocha. Os filhos de Dona
Lola na infância foram interpretados por Alberto Juliano (Carlos), Renê Dantas
(Alfredo), Antônio Carlos (Julinho) e Gianete Franco (Isabel); já na fase
adulta os papéis ficaram a cargo de Plínio Marcos (Carlos), Roberto Orosco
(Alfredo), Tony Ramos (Julinho) e Guy Loup (Isabel). Outros personagens foram
interpretados por Dina Lisboa (Tia Emília) e Serafim Gonzalez (Almeida).
Capa da Editora Bels, com fotos da novela de 1977 |
A terceira adaptação, de Sílvio
de Abreu e Rubens Ewald Filho, também foi exibida pela TV Tupi no horário das
19 horas (depois alterado para 19:30), entre 6 de junho e 31 de dezembro de
1977, com direção de Atílio Riccó e Plínio Paulo Fernandes. Dessa vez, Dona
Lola foi interpretada por Nicette Bruno e Júlio por Gianfrancesco Guarnieri. Os
filhos de Dona Lola na infância foram interpretados por Paulo César de Martino
(Carlos), Douglas Mazzola (Alfredo), Marcelo Pindorf (Julinho) e Ivana
Bonifácio (Isabel); já na fase adulta foram interpretados por Carlos Augusto
Strazzer (Carlos), Carlos Alberto Riccelli (Alfredo), Ewerton de Castro
(Julinho) e Maria Isabel de Lizandra (Isabel). Outros personagens foram
interpretados por: Geórgia Gomide (Clotilde), Edgard Franco (Almeida), Jussara
Freire (Olga), Paulo Figueiredo (Zeca), Maria Cecília Camargo (Dona Genú), João
José Pompeo (Seu Virgulino) e Nydia Lícia (Tia Emília), entre outros.
Capa do Clube do Livro |
Capa do Círculo do Livro |
No Brasil, Éramos seis foi publicado inicialmente pela Companhia Editora
Nacional (1944), passando posteriormente pela editora Brasiliense (1944-1954),
pela editora Saraiva (1957-1969), inclusive na popular Coleção Saraiva (1960) em dois volumes. Houve outras editoras como
a Bels (na coleção Grandes Novelas da TV,
com fotos da telenovela da TV Tupi em 1977), Círculo do Livro (1975 e 1998) e
Clube do Livro (1985) até chegar à editora Ática, primeiramente na coleção Bom
Livro e depois na famosa coleção Vaga-Lume
(1973-2012). Recentemente, em 2013 e 2014, a editora Ática lançou uma edição do
livro em uma nova capa. Mas a respeito das edições dos livros de Maria José Dupré pela editora Ática, será assunto em outra postagem [link].
Capa da revista em quadrinho Edição Maravilhosa Nº 128, da editora Ebal |
E ainda, pra terminar essa
postagem, vale lembrar que quando a editora Ebal publicava a revista “Edição
Maravilhosa” (década de 1940, 1950 e 1960), que adaptava em quadrinhos
clássicos da literatura brasileira e mundial, Éramos seis recebeu sua adaptação no número 128, publicado em julho
de 1956, com capa e ilustrações desenhadas pelo haitiano André Le Blanc
(1921-1998).
Sem mais, good reading for you,
buena lectura para usted, buona lettura per voi, bonne lecture pour vous, gute
lektüre für sie, pānui pai hoki a koutou, sizin için iyi bir okuma... Boa
leitura para vocês!
“No meu último aniversário, recebi um pacote de minha irmã vindo de Itapetininga; abri com curiosidade. Havia "uma" caixa de figos cristalizados, "uma" lata de goiabada em calda e "um" tijolo de pessegada. Apenas.”
(trecho extraído do final do último capítulo do
livro)
Capas duras pela Editora Brasiliense, respectivamente em 1946, 1948 e 1951. |
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ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComo gostaria de ler o livro Dona Lola, mas não encontro pra baixar. Se alguém tiver, por favor, me envie por e-mail.
ResponderExcluirComo gostaria de ler o livro Dona Lola, mas não encontro pra baixar. Se alguém tiver, por favor, me envie por e-mail.
ResponderExcluirGostaria de ler dona Lola, não encontro em site algum para baixar e se alguém tiver PDF me envia por e-mail pf
ResponderExcluirGostaria de ler dona Lola, não encontro em site algum para baixar e se alguém tiver PDF me envia por e-mail pf
ResponderExcluirpois é.... esse livro sumiu... será que ninguem tem esse livro???????????????????????????
ExcluirPesquise no site da estante virtual eu encontrei o livro la.joga no Google estante virtual e o maior acervo de livros do pais
Excluirinfelizmente não há mais nos sebos virtuais que pesquisei. você pode disponibilizar uma copia digital?
Excluirmitchelljjsilva@gmail.com
No You Tube tem a leitura integral do livro. Faça a busca e vai achar, Dona Lola playlist.
ExcluirOlá, Daniel.
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pela postagem primorosa.
Na sua opinião, Alfredo fica morando com Dona Lola no final do livro “Dona Lola” ou ele resolve ir embora outra vez?
Também queria muito saber!!! Acabei de ler o livro que voltou a ser publicado , estou numa dúvida imensa! Acho que ela quis deixar para a imaginação, mas imagino que pela personalidade do Alfredo ele vai embora... também pela frase onde ela diz que não sabe se ele em algum momento realmente esteve ali...
ExcluirSe alguém tiver dona Lola poderia me enviar por favor gostaria muito de ler este livro
ResponderExcluirAlguém tem o livro D. Lola? Gostaria muito de ler
ResponderExcluirMinha mae vai odiar essa novela, ela gosta de finais felizes, eu jurava que ia ser um bom final. Mas a gente já ta assistindo. Vai ser tipo game of thones pra ela.
ResponderExcluirGostaria muito de um PDF deste livro
ResponderExcluirNão consegui encontrar em lugar algum.
ResponderExcluirGostaria, se possível, que alguém pudesse enviar uma cópia dessa obra em pdf, ficaria muito grato.
Gente, eu tenho uma edição de Dona Lola. Gostaria de enviar cópias para os interessados, mas além de ser caro o valor, não sei se seria correto pois estaria pirateado.
ResponderExcluirpdf seira a solução. Se for possível gostaria de lê-lo. Quem sabe enviar uma copia para o site da lê livros, então outras pessoas teriam acesso e a obra não morreria.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPor favor Salete, se possível, nos envie via PDF. Se alguém conseguir o Dona Lola, meu e-mail é leticialovie@hotmail.com. Obrigada!
ExcluirSalete por favor teria como vc me enviar cópias?
ExcluirBom dia, Sra Salete! A senhora teria interesse em vender o livro? Desde já, obrigado. Ricardo. rdp.cic17@uea.edu.br
ExcluirAlguém conseguiu o PDF do livro? Estou procurando para minha avó e não acho.
ResponderExcluirNo You Tube tem a leitura integral do livro. Faça a busca e vai achar, Dona Lola playlist.
ExcluirAlguém conseguiu o PDF desse livro? Estou procurando para minha avó e não encontro em lugar algum.
ResponderExcluirGostaria de ler mas não estou encontrando
ResponderExcluirGotaria de ler não estou encontrando
ResponderExcluirComprei uma décima edição de Éramos Seis, de 1957, mas não achei "Dona Lola" ainda para comprar.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirConsegui comprar dois exemplares de "D Lola". Fiquei com o de capa dura (5° edição, 1958) da Ed. Saraiva. Vendi o da vagalume.
ResponderExcluirProcure todos os dias na Estante Virtual. Boa sorte!
Três informações:
ResponderExcluir1) Percebi que a novela da Globo utilizou os dois livros (“Éramos Seis” e “Dona Lola”) para criar seu roteiro. Em alguns momentos, isso ficava evidente.
2) Existe um canal no YouTube no qual o livro “Dona Lola” é narrado.
3) Há evidências de que “Dona Lola” será republicado pela Editora Ática, pois parece que seu ISBN já está cadastrado. Entretanto, não sei se essa informação procede.
Segue link do vídeo no qual parte do livro “Dona Lola” é narrado: https://youtu.be/L_rVSUJ8eYo
ResponderExcluirObrigada, amigo! Sou eu mesma que narro o livro para tantos que desejavam conhecê-lo, como eu. Em pdf é inviável. Estou querendo ajudar nesta fase ruim de quarentena, dando uma boa opção de lazer, diante de tanta tristeza com o coronavírus matando vidas. Vou continuar a história. Pretendo concluir por capítulos.
ExcluirQue legal!
ExcluirEu não tinha associado.
Parabéns pela iniciativa primorosa. 👏🏻