Título: Pierrette
Autor (a): Honoré de Balzac [lista]
Editora: Saraiva
Coleção: Saraiva (Nº 45) [lista]
Período de Publicação: 1952
Número de Páginas/Capítulos: 176 páginas
ISBN: -
Arte da Capa: Nico Rosso
Ilustrador (a): (Não há)
Tradutor (a): Nair Lacerda
Edição Original: Pierrette, 1840, França
Edições:
OUTRAS INFORMAÇÕES
O
livro conta a história da jovem órfã Pierrette Lorrain. Ela é confiada por seus
avós arruinados a ser criada por seus primos, dois celibatários imbecis, que
pretendem tomar a fortuna da família. Em sua inocência, Pierrette torna-se
vítima das manipulações de seus primos, que, por sugestão do doutor Horace
Bianchon, permitem que Pierrette passe por uma trepanação, onde é feito um
buraco no cérebro com o objetivo de eliminar os demônios da menina.
Honoré
de Balzac chamou toda a sua obra de A
Comédia Humana (La Comédie Humaine). Com exceção de alguns textos escritos
no início de sua carreira, essa coleção de textos de Honoré de Balzac é
constituída de 95 obras concluídas e 48 outros textos inconclusos, incluindo
romances, novelas e contos. Balzac começou a escrever na década de 1820,
publicando seus textos em jornais e em livros. Em 1834, ele resolveu
classificar todas as suas obras em três grupos: Estudos de Costumes, Estudos
Filosóficos e Estudos Analíticos.
Finalmente, em 1842 encontrou o título definitivo de todo o conjunto: A Comédia Humana. No Brasil, algumas de
suas obras foram publicadas de maneira solitária, como é o caso de Pierrette na
coleção Saraiva. Entre 1945 e 1953 a
editora Globo (de Porto Alegre) lançou integralmente a obra de Balzac em 17
volumes dentro da coleção Biblioteca dos
Séculos. Pierrette saiu como o volume 5 de A Comédia Humana (volume 34 da Biblioteca
dos Séculos), que continha 4 romances de Balzac: Úrsula Mirquet, Eugênia
Grandet, Pierrette e O Cura de Tours. A editora voltaria a
publicar novamente a obra de Balzac entre 1989 e 1993.
Essa
edição da coleção Saraiva contém um
prefácio (introdução) escrito por Gomes Freire.
Na
divisão da obra de Balzac, Pierrette é situado na parte chamada de Estudos de Costumes, no décimo livro da
divisão chamada de Cenas da Vida
Provinciana, na subdivisão conhecida como Os Celibatários.
O
texto foi publicado inicialmente em forma de folhetim a partir de janeiro de
1840 no jornal francês "Le Siècle". Em setembro de 1840, o romance
foi lançado no formato de livro.
Balzac
dedicou o romance à Anna Hanska, filha de Ewelina Hańska, com quem ele casaria
dez anos depois, em 1850.
Toda
a ação do livro ocorre durante o reinado de Carlos X (1757-1836), entre 1827 e
1830. Carlos Filipe de Bourbon foi o último herdeiro de Luís de Bourbon, que
não chegou a reinar por ter morrido prematuramente, e de Maria Josefa da
Saxônia. Era neto do rei francês Luís XV e irmão mais novo dos reis Luís XVI e
de Luís XVIII. Com a morte do irmão, Luís XVIII, em 1824, que restaurou a
monarquia dos Bourbons na França, Carlos subiu ao trono. Em março de 1830,
Carlos X iniciou um conflito com a Câmara dos Deputados, que se opunha à
designação de Auguste Polignac como primeiro-ministro. O rei dissolveu a
Câmara, o que provocou a Revolução de 1830, que levou a abdicação do monarca em
2 de agosto de 1830. Devido à abdicação, sucedeu-lhe automaticamente o filho,
Luís Antônio, que vinte minutos depois assinaria a própria abdicação em favor
do sobrinho, Henrique, conde de Chambord, último rei francês da dinastia
principal dos Bourbons. Todavia, o sobrinho permaneceria apenas sete dias no
poder, sendo escolhido pelo Congresso como Rei seu primo, Luís Filipe I.
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