Título: O Tronco do Ipê
Autor (a): José de Alencar [lista]
Editora: Saraiva
Coleção: Saraiva (Nº 34) [lista]
Período de Publicação: 1951
Número de Páginas/Capítulos: 250 páginas, 17 capítulos
ISBN:
-Arte da Capa: Nico Rosso
Ilustrador (a): (Não há)
Edição Original: O Tronco do Ipê, 1871, Brasil, Editora B. L. Garnier
Edições:
-OUTRAS INFORMAÇÕES:
O
livro narra a história de Mário, um jovem que se apaixona por Alice, filha do
suposto assassino de seu pai. Essa
situação causa vários desentendimentos no casal, já que apesar do amor que
sente por Alice, Mário não consegue a motivação para casar-se com a moça.
O
título do livro está relacionado a um velho tronco de ipê que se encontra na
fazenda onde acontece a narrativa. Esse tronco, inicialmente frondoso,
representa a decadência do local, mostrando ao leitor a decadência real da
região do café no Rio de Janeiro do século XIX.
José
de Alencar incluiu nesse romance um conto sobre a lenda da mãe-d'água, em que
figura um palácio de ouro e de brilhantes no fundo do mar.
Por
ser um clássico da literatura brasileira em domínio público, usado como leitura
obrigatória em escolas públicas ou vestibulares, O Tronco de Ipê teve várias edições publicadas por várias editoras.
Um levantamento prévio (mas provavelmente não completo) indica as seguintes
editoras publicadoras do livro no Brasil: B.L. Garnier (1ª edição em 1871),
Francisco Alves (1910, coleção Alves),
Livraria Garnier (1913, 1921, 1926, coleção Autores Célebres da Literatura Brasileira), C. Teixeira (1920),
Officinas Graphicas do Jornal do Brasil (1928, coleção Supllemento Romântico do Jornal do Brasil), F. Briguiet & Cia.
(1937), Record (1938, em 2 volumes), L.E.R. (1938, em volumes), Civilização
Brasileira (1938), Clube do Livro (1944), Rio de Janeiro (1945), José Olympio
(1951-1957, coleção Plano de Obras de
Ficção de José de Alencar), Saraiva (1951, coleção Saraiva Nº 34), Melhoramentos (várias edições entre 1952 e 1973),
Piratininga (1955), Tecnoprint (1955), Saraiva (1957, 1962, 1967, 1972, coleção
Jabuti Nº 11), Gráfica (1959),
Bentivegna (1959, 1964, 2 volumes), J. Aguilar (em algum ano da década de 1960,
coleção Literatura Luso-Brasileira,
contendo o volume 3 das obras completas de José de Alencar, com os livros Guerra dos Mascates, Iracema, Ubirajara, O Gaúcho, O Tronco do Ipê e O Sertanejo), Difusão Literária (1961), Literart (1961), Letras e
Arte (1964, junto com o livro O Ermitão
da Glória), Letras e Artes (1964, coleção Obras Completas de José de Alencar), I D C (1964), Brasil Editora
(1965), José Olympio (1967-1977, junto com O
Gaúcho, coleção Romances Ilustrados
de José de Alencar Nº 4), Ciro Pontes (1970-1973, junto com O Gaúcho, coleção Obras Completas de José de Alencar Nº 4), Editora do Autor (1970,
1973), Edigraf (1970), Edições de Ouro (1970, 1973, coleção Clássicos Brasileiros), Três (1970),
Suzano (1971), Edições Segredo (em algum ano da década de 1970, coleção Faixa Preta Nº 256), Formar (1971,
1977, junto com Sonhos D'ouro,
coleção Obras Completas de José de
Alencar Nº 4), Panorama (1973), EPB (em algum ano da década de 1970), Ática
(1977-2013, coleção Bom Livro
[informação atualizada até novembro de 2013]), Guanabara (1991), Rideel (1997,
2009, coleção José de Alencar, texto
adaptado para o público infanto-juvenil por Celso Leopoldo Pagnan), Núcleo (1998,
coleção Núcleo de Literatura), ABC
(2000), Martin Claret (2004-2013, coleção A
Obra-Prima de Cada Autor Nº 216 [informação atualizada até novembro de
2013]) e Armazém da Cultura (2012, coleção Alencar
nas Rimas do Cordel, texto adaptado em forma de literatura de cordel por
Arievaldo Viana).
Edição Maravilhosa |
Clássicos Ilustrados |
Além
das adaptações para o público infanto-juvenil e no formato de literatura de
cordel, conforme citado acima, O Tronco
do Ipê também foi adaptado no formato de histórias em quadrinhos. O
adaptador do texto foi André Le Blanc, que também fez as ilustrações, e foi
publicado no Brasil em dois momentos pela editora Ebal (Editora
Brasil-América): a primeira saiu em março de 1952 como Nº 46 da revista “Edição
Maravilhosa” e a segunda foi lançada em 1977 como Nº 14 da revista “Clássicos
Ilustrados da Literatura Brasileira” (capa de Monteiro Filho).
Em
1963, O Tronco do Ipê foi adaptado
como telenovela, com o mesmo título, pela TV Paulista, uma emissora de
televisão brasileira.
Em
1982, O Tronco do Ipê foi novamente
adaptado, com o mesmo título, por Edmara Barbosa como telenovela pela televisão
brasileira. Exibida pela TV Cultura (dentro da série “Tele-Romance”), entre 26
de abril e 21 de maio de 1982, contava no elenco com Orlando Barros (Mário),
Silvana Teixeira (Alice), Fúlvio Stefanini (Joaquim, o Barão de Espera), Maria
Isabel de Lizandra (Baronesa), João Acaiabe (Benedito), Maria Fernanda (Alina),
Maria Luíza Castelli (Francisca), Zaira Bueno (Adélia), Áurea Campos (Chica),
Maria Helena Steiner (Paula), Fernando Peixoto (Conselheiro), Sebastião Campos
(Domingos), Ivete Bonfá (Luiza), Felipe Donovan (Capitão), Teresa Convá
(Eufrosina), Zenaide (Felícia), Augusto Pompeu (Martinho), Antoine Rovis
(Lúcio), Celso Batista (Frederico), Vera Paxie (Ada), Nair Silva (Florência),
Neide Rocha (Maria), José Araújo (Pedro), Henricão (Sebastião), Luiz Eduardo
Zafalon (Padre Carneiro), Ivana Bonifácio (Adélia criança), Eduardo Silva,
Armando Chaves (Mário criança), Adriana Costa (Alice criança) e Washington
Bezerra (Lúcio criança).
Outra
suposta adaptação do livro como telenovela pela televisão brasileira ocorreu em
1964. Digo suposta porque o adaptador só utilizou os nomes dos personagens
do livro de José de Alencar, para não ser questionado pela ditadura do regime
militar da época no Brasil, já que o presidente do país na época (Castelo
Branco) era parente distante do escritor José de Alencar por parte de mãe. Essa
adaptação foi feita pelo dramaturgo Nelson Rodrigues e recebeu o título de
"Sonho de Amor". A telenovela foi dirigida por Sérgio Britto e
exibida entre abril e maio de 1964 pela TV Rio (no Rio de Janeiro) e pela TV
Record (em São Paulo). Contava no elenco com Fernanda Montenegro, Sérgio
Britto, Marilena de Carvalho (Chica), Zilka Salaberry, Ítalo Rossi, Aldo di
Maio e Maria Esmeralda.
- O feiticeiro
- Travessuras
- Mãe-d'água
- Mário
- O Boqueirão
- O juramento
- O noivado
- A doceira
- Surpresa
- Presépio
- A merenda
- Crianças
- A rosa
- O pato
- Sombras
- O impossível
- O mistério
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