Lúcia Machado de Almeida - ATÍRIA NA AMAZÔNIA (Editora Salamandra)

Editora: Salamandra
Coleção/Série: -
Período de Publicação: 1992
Arte da Capa: Roger Mello
Ilustrador (a): Roger Mello
Número de Páginas: 80
ISBN: 85-281-0011-1 (1992)
Tradutor (a): -
Título Original: Atíria na Amazônia
Ano da Primeira Edição: 1992
País: Brasil
Público: Juvenil
Gênero Literário: Romance, Fábula
Tema: Policial, Mistério, Insetos, Crime




Sinopse:

Com a ajuda do Falcão Peregrino, que está viajando para seu país natal no Ártico, a borboleta Atíria e o Príncipe Grilo viajam para o Jardim das Delícias, na selva amazônica. Mas, chegando lá, o Príncipe Grilo é sequestrado e Atíria encara muitos perigos para resgatar seu grande amor.

Outras Informações:

Em Atíria na Amazônia, Lúcia Machado de Almeida retoma as aventuras de seus personagens Borboleta Atíria e Príncipe Grilo, iniciadas no livro Atíria, a borboleta (1951, também publicado como O caso da borboleta Atíria).

Texto da Contracapa:

Lúcia Machado de Almeida desenvolve neste livro uma fábula movimentada, em meio a passagem ora dramáticas, ora cômicas, marcadas por um toque de poesia, de observações de cunho científico e até por lições de ética e moral. É um livro escrito em linguagem exemplar, e sua publicação coincidiu com o encerramento da Eco-92. As palavras finais do livro, em nome da Natureza, poderiam ter servido de legenda ao espírito da histórica e monumental conferência que movimentou os governos dos países mais adiantados do mundo, responsáveis pelos desmandos ecológicos que afetam a vida de todos os povos. É um livro que diverte e faz pensar.

Observação do Blog: A ECO-92 foi a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.


SOBRE A AUTORA:

Lúcia Machado de Almeida nasceu em 9 de maio de 1910, na fazenda Nova Granja, na cidade de Santa Luzia, estaod de Minas Gerais, Brasil. Ainda criança, mudou-se para Belo Horizonte, onde fez o curso primário e o secundário no Colégio Santa Maria, de religiosas dominicanas. Estudou inglês, francês, história da arte e da literatura, piano e canto. Pertencente a uma família de intelectuais, ela é irmã dos escritores Aníbal Machado, Paulo Machado e Carolina Machado, tia da escritora e dramaturga Maria Clara Machado e prima do poeta Murilo Mendes. Casou-se com Antônio Joaquim de Almeida (irmão do poeta Guilherme de Almeida). Seu primeiro trabalho literário foi o poema Desencanto, publicado no jornal Estado de Minas, quando tinha 14 anos. Lúcia Machado de Almeida foi jornalista profissional, tendo iniciado sua carreira quando adolescente e atuando na profissão por quase seis décadas. Trabalhou no jornal Diários Associados e viajou pela Europa e Estados Unidos como conferencista convidada pelo Ministério das Relações Exteriores para falar sobre Aleijadinho e as cidades mineiras do Ciclo do Ouro. Dedicou-se também à tradução, vertendo para o português livros de Honoré de Balzac, Bernard Hollowood e Astrid Lundgreen. Sua carreira como escritora começou, conforme dizia, acidentalmente, em 1942, quando, para distrair os filhos que estavam com sarampo e não podiam sair de casa, criou a personagem Piabinha e as suas aventuras no fundo do mar, que depois deu origem à seu primeiro livro, No fundo do mar, publicado em 1943. A consagração de sua obra veio tanto dos milhões de leitores que justificam as sucessivas reedições de seus livros, como da crítica especializada e de seus companheiros de ofício. Obteve grande sucesso com o livro O escaravelho do diabo (1974). Ela faleceu em 30 de abril de 2005, aos 94 anos, por falência múltipla dos órgãos devido a uma infecção pulmonar, num hospital da cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo, Brasil.

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