Helen Fielding - O DIÁRIO DE BRIDGET JONES (Editora Record)

Autor (a): Helen Fielding
Editora: Record
Coleção/Série: -
Período de Publicação: 1998 a 2007
Arte da Capa: Glenda Rubinstein
Ilustrador (a): -
Número de Páginas: 320
ISBN: 85-01-05321-X
Tradutor (a): Beatriz Horta
Título Original: Bridget Jones’s diary
Ano da Primeira Edição: 1996
País: Inglaterra
Público: Adulto Feminino
Gênero Literário: Romance
Tema: Diário, Romance, Comédia, Chick Lit




Sinopse:
Bridget Jones é uma mulher inglesa solteira de trinta anos que decide entre as resoluções de Ano Novo escrever um diário. Nesse diário, Bridget revela suas qualidades e seus defeitos, além de expor com muito humor situações de seu dia-a-dia. Ela se apavora toda vez que pensa que pode ficar solteirona, já que seus amigos estão todos se casando. Na festa de fim de ano, ela é apresentada a Mark Darcy, advogado de Direitos Humanos, conhecido da família desde que ele e Bridget eram crianças. Ela o considera um esnobe e procura ignorá-lo. Mas em sua vida ainda existem seus envolvimentos amorosos equivocados com homens complicados, seu pai e sua mãe em processo de separação, amigos entrando em crise conjugal, tudo isso juntamente com uma vida de solteira de classe média, tentativas de abandonar o tabaco, parar de beber muito, parar de comprar bilhetes de loteria e, principalmente, emagrecer. Ao se decepcionar amorosamente com seu chefe, Daniel, Bridget resolve mudar de emprego e passa por situações engraçadas na tentativa de se sair bem na nova função. Quando sua mãe, agora separada de seu pai, se envolve amorosamente com um charlatão e se torna fugitiva da polícia, Bridget reencontra o advogado Mark Darcy na tentativa de ajudar sua mãe a sair dessa situação. Só que agora, Bridget começa a ver em Mark não um homem esnobe, mas sim um homem charmoso e maravilhoso.

Outras informações:

Em 1995, a autora Helen Fielding escrevia anonimanente uma coluna para o jornal The Independent criando uma personagem que satirizava a obsessão das mulheres por revistas de fofocas e criticava as tendências da sociedade britânica da época. Com a ajuda do jornalista Charles Leadbeater, Fielding criou um romance em forma de diário baseado nos artigos de sua coluna. Surgia assim Bridget Jones's diary (O diário de Bridget Jones), publicado pela primeira vez na Inglaterra em 1996, e tornando-se rapidamente um fenômeno internacional. Em 1998, o livro ganhou o British Book Award de Livro do Ano. Em 1999, Helen Fielding publicou uma sequência para o livro chamada Bridget Jones: The edge of reason (Bridget Jones: No limite da razão, no Brasil).

Em 2001, o livro foi adaptado no cinema como Bridget Jones's diary (O diário de Bridget Jones, no Brasil), com direção de Sharon Maguire. O papel de Bridget Jones foi interpretado por Renée Zellweger, o ator Hugh Grant ficou com o papel de Daniel Cleaver e Colin Firth como Mark Darcy. Curiosamente, os atores Hugh Grant e Colin Firth são mencionados no livro. 

Helen Fielding inspirou-se no livro Pride and prejudice (Orgulho e preconceito, no Brasil) de 1913, da escritora inglesa Jane Austen. Fielding escreveu situações semelhantes aos narrados no livro de Austen e usou o nome de um dos personagens de Austen (Mark Darcy) em um de seus personagens.

Orelha:

"Desde as primeiras linhas deste diário, você vai achar que já conhece Bridget Jones de algum lugar. Ela está na faixa dos 30 anos, é solteira, mora numa cidade grande, quer parar de fumar, acha que está marcando passo no emprego, tomou a firme resolução de fazer ginástica três vezes por semana e assumiu o compromisso de não chegar ao fim do ano sem aprender a programar o videocassete. Parece familiar? Então aqui vai outras características de Bridget. Desconfia dos livros de autoajuda, mas não resiste a dar uma olhadinha neles. É um desastre na cozinha, mas fantasia jantares inesquecíveis com o auxílio de livros de culinária. Banca a mulher independente, mas não passa uma noite sem sonhar com o príncipe encantado. Sofre com a ideia de não receber presente no Dia dos Namorados, mas, em seguida, se convence de que esta é só uma data comercial. Ainda se espanta com homens que desaparecem depois do quarto encontro porque a relação está ficando muito séria. Agora você tem certeza que a conhece, não é? O mundo está mesmo cheio de Bridgets. Por isso, este livro fez tanto sucesso na Inglaterra (onde foi escrito), nos Estados Unidos, na França e onde mais tenha sido lançado. É impossível ler o diário de Bridget Jones e não identificá-la. Ou não se identificar com ela. Como toda sua geração, Bridget vive as agruras do pós-feminismo, convive com as neuroses da nova família, sobrevive na frieza das grandes metrópoles, mas, principalmente, enfrenta o dia-a-dia com um inabalável bom humor. Bridget é muito engraçada. Aproveite que ela escreveu um diário e divirta-se."
Artur Xexéo


SOBRE A AUTORA:

Helen Fielding nasceu em 19 de fevereiro de 1958 na cidade de Morley, uma cidade têxtil no norte da Inglaterra, onde passou sua infância. Ela teve mais três irmãos (Jane, David e Richard) e seu pai faleceu em 1982. Cursou Inglês na St. Anne's College e começou a trabalhar em 1979 como pesquisadora regional da revista Nationwide, do grupo BBC. Em seguida, trabalhou como gerente de produção. Em 1989, ela produziu o documentário Where hunger is a weapon (tradução literal: Onde a fome é uma arma), sobre a guerra civil no sul do Sudão. Essa experiência serviu como base para seu primeiro livro, Cause Celeb (Causa nobre, no Brasil), publicado em 1994. De 1990 a 1999, trabalhou como jornalista e colunista de vários jornais ingleses, como o The Sunday Times, The Independent e o The Telegraph. Com base nos artigos publicado em sua coluna no The Independent, ela publicou em 1996 seu maior sucesso literário, o livro Bridget Jones's diary (O diário de Bridget Jones, no Brasil). Em 1999, ela se casou com o produtor Kevin Curran, com quem teve dois filhos, Dash (nascido em fevereiro de 2004) e Romy (nascido em julho de 1996), mas o casal se separou em 2009.

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