Título: A Tulipa Negra
Autor (a): Alexandre Dumas pai [lista]
Editora: Saraiva
Coleção: Saraiva (Nº 55) [lista]
Período de Publicação: 1953
Número de Páginas/Capítulos: 202 páginas
ISBN: -
Arte da Capa: Nico Rosso
Ilustrador (a): (Não há)
Tradutor (a): Augusto Souza
Edição Original: La Tulipe Noir, 1850, França, editora Baudry
Edições: OUTRAS INFORMAÇÕES
contracapa |
O
livro narra sobre um prêmio oferecido em 1673 pela cidade holandesa de Haarlem
ao botânico que produzir uma tulipa negra. O jovem Cornélio Van Baerle estava
quase conseguindo a façanha, quando é preso injustamente, devido a maquinações
de Isaac Boxtel. Na prisão, Cornélio conhece Rosa, a filha do carcereiro, por
quem se apaixona.
Esse
romance histórico de Dumas tem seu início em cima de um fato real na história
holandesa: o assassinato brutal dos influentes irmãos De Witt, Joahn e
Cornelis, por uma multidão enfurecida, em 20 de agosto de 1672, acusados de
traição ao príncipe Guilherme III de Orange, após as Sete Províncias Unidas
(Países Baixos/Holanda) serem ocupadas pelas tropas francesas do rei Luís XIV
na Terceira Guerra Anglo-Holandesa. O evento é descrito por Dumas de maneira
intensamente dramática e é esse fato histórico que conduzirá os principais
eventos do livro nos próximos dezoito meses da narrativa.
A Tulipa Negra foi publicado originalmente na
França no formato de folhetim (capítulos seriados publicados semanalmente em
jornal) no jornal "Le Siècle" entre 4 de julho e 21 de agosto de
1850. No mesmo ano, a editora Baudry publicou o texto no formato de livro, em 3
volumes.
No
Brasil, o livro foi publicado pelas editoras: Universal (1926), Civilização
Brasileira (1936), W. M. Jackson
(1950-1963, na coleção Grandes Romances Universais Nº 2, junto com "A Dama
das Camélias" de Alexandre Dumas filho), Saraiva (1953, coleção Saraiva Nº 55), Edições de Ouro (Ediouro) (1969 e 1976, coleções Calouro e Elefante,
adaptação), Formar (década de 1970,
coleção Obras-Primas de Alexandre Dumas, junto com "A Casa de Gelo"),
O Livreiro, Paulicéia (1995, coleção Aventura Paulicéia), FTD (2004, coleção Grandes Leituras) e Itatiaia (2007-2008, coleção Obras de Alexandre Dumas). A primeira
publicação do livro no Brasil foi através do formato de folhetim no
"Jornal do Commércio" no péríodo de 08 de julho a 31 de agosto de
1851 (ou seja, um ano após a publicação original na França).
Edição Maravilhosa Nº 36 |
A
Tulipa Negra foi adaptada no formato de histórias em quadrinhos e publicado em
junho de 1951 na revista “Edição Maravilhosa” Nº 36 da editora Brasil-América
(Ebal).
A
primeira adaptação de A Tulipa Negra para o cinema ocorreu em 1920 e foi
realizada pelo cinema alemão. Com o título original de "Das Fest der
schwarzen Tulpe", o filme foi dirigido por Marie Luise Droop (que também
escreveu o roteiro) e Muhsin Ertugrul. No ano seguinte, 1921, sairia a segunda
adaptação cinematográfica do romance, uma co-produção entre Holanda e
Inglaterra. O filme, "De zwarte tulp", foi dirigido por Maurits
Binger e Frank Richardson e teve no elenco Gerald McCarthy interpretando
Cornélio, Zoe Palmer como Rosa e Harry Waghalter interpretando o vilão Isaac. A
terceira adaptação, "The Black Tulip", foi produzida na Inglaterra. A
direção foi de Alex Bryce e o elenco contava com Patrick Waddington (cornélio),
Ann Soreen (Rosa) e Campbell Gullan (Isaac). Existe também um desenho animado
lançado em 1988, "The Black Tulip", produzido na Austrália.
Para
a televisão, o romance teve duas adaptações: uma série inglesa em 5 capítulos
(The Black Tulipe) exibida em 1956; e uma minissérie, também inglesa, exibida
em 1970.
Existe um filme
francês (em parceria com a Itália e Espanha) de 1964 chamado "La Tulipe
Noire" (no Brasil: A Tulipa Negra) com o ator francês Alain Delon, que
muitas pessoas acreditam ter sido baseado no livro de Dumas (inclusive o site
IMDB o credita dessa forma). Mas para quem assistiu o filme, percebeu que
Tulipa Negra é o nome do herói (uma mistura de Zorro e Robin Hood) que durante
a Revolução Francesa ajuda os pobres habitantes da cidade de Roussillon
[trailer] e não tem nada a ver com o romance de Alexandre Dumas.
De fato.Li o livro e assisti ao filme com Alain Delon.O filme não tem nada a haver com o romance de Alexandre Dumas.Muito embora, o filme seja um ótimo capa-espada.
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